domingo, 3 de junho de 2018

Alma


Sou a força central do corpo
A lucidez e a razão são como meus filhos
O bem é meu alimento
Não me alimento de ódio mas me mantém alerta

Religiões me usam como prêmio para ter felicidade
Guiando para chegar a um Deus 
Livros e doutores me explicam 
Mas esquecem que tudo vem do coração 

Homens e mulheres se matam quando me abandonam 
Perdendo a razão no sentido da vida
Esquecendo que preciso sempre ser alimentado 
E só abandono quando chega a minha hora de partir

Quanto mais sou limpo e transparente como a água 
Melhor sou forte para servir 
Se me sujo a razão me abandona
Como um  cego de braços amarrados 

A bondade é um prato largo e sem fundo
Que dele todos compartilho para eu continuar a viver

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