Sou a força central do corpo
A lucidez e a razão são como meus filhos
O bem é meu alimento
Não me alimento de ódio mas me mantém alerta
Religiões me usam como prêmio para ter felicidade
Guiando para chegar a um Deus
Livros e doutores me explicam
Mas esquecem que tudo vem do coração
Homens e mulheres se matam quando me abandonam
Perdendo a razão no sentido da vida
Esquecendo que preciso sempre ser alimentado
E só abandono quando chega a minha hora de partir
Quanto mais sou limpo e transparente como a água
Melhor sou forte para servir
Se me sujo a razão me abandona
Como um cego de braços amarrados
A bondade é um prato largo e sem fundo
Que dele todos compartilho para eu continuar a viver